quarta-feira, 22 de junho de 2011

Saudades


Saudades não tem espaço
Mas ocupa
Saudades não tem corpo
Não tem pernas
Não tem braços
Mas se enrosca
Abraça e envolve
E só podemos ser embalados
Enquanto o tempo passa

Mayara Floss

2 comentários:

  1. Agradeço muito a visita que fizestes a meu blog.
    Tenho tido pouquíssimo tempo para postar e criar. Estou envolvido com aulas, trabalhos, TCC´s de meus alunos e um projeto musical que desenvolvo.
    Estou visitando nesse momento, teu blog...
    Este poema é mesmo lindo, tendo ao fundo uma foto muito linda! Impressionante como o espelho lateral "furou" a imagem, tornando-a infinita... bela foto!!!
    E a proposta de um blog a dois (uma poeta das palvras e outro poeta de imagens....)
    Parabéns e obrigado pela visita.
    Vou voltar sempre.... e seguir o "entre-primos".

    ResponderExcluir
  2. Lindo, Mayara.

    Lembrei de um trecho de Marta Medeiros:
    "[...]Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche [...]"

    Saudade é uma ferida que nunca cicatriza, mas que as vezes é bom sentir.

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...