Com que desamor
Ou obstinada paixão
Deixam-se derramar
Os loucos suícidas
Não pela morte
Não pela vida
Mas pelo mar
Vi a lua se afogar
várias vezes
E continuar a refletir
Os raios do sol
Vi os barcos afundarem
Na turgidez marinha
E navegarem de volta
Contra todas as apostas
Vejo ainda
O sol morrer a cada horizonte
E renascer todas as manhãs
Vi as luzes flutuando
Nas águas calmas
encostando em minh'alma
Passaram os aniversários
As velas, os bolos
Enterrando a maré de histórias
E de todas as tortas estatísticas
Ou gauches probabilidades
O mar continua no mesmo ensejo
Abraçando a areia
e trazendo pirata tudo de volta
Na ressaca dos corsários perdidos
Mayara Floss
'Passaram os aniversários, as vela e os bolos enterrando a maré de histórias'
ResponderExcluirÉ uma pena a vida não ser como o mar, pois um dia ela se finda.
Jefhcardoso do
http://jefhcardoso.blogspot.com
Embora se finde, volta para o começo de tudo, fazendo parte de todos - como o mar.
ResponderExcluirDe todas até agora essa, na minha opinião, é a melhor!!!
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