De cada lástima, de cada pingo
O rio da vida que corre
Mais morre
E vai deixando os res(pingos)
Encanamentos, torneiras, canaliz(ações)
E as nossas in(críveis) realiz(ações)
Vão guiando, desviando
E criando novos meandros
Embora, neste rio que deságua
Não tenha peixes
A vida se desvai em um feixe
E muitas lágrimas de água
Correndo entre os vãos
Da "civiliz(ação)"
Deixa cada pedaço de chão
Sedento por um pingo de atenção
De cada lágrima, de cada pingo
O rio da vida que corre
Mais morre
E vai deixando...
Mayara Floss
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