sábado, 7 de novembro de 2009

Soneto da Esperança

Foto: Fabiano Trichez

Enquanto minhas mãos poderem tocar o espelho
E os meus olhos poderem encarar minha face,
Que meus braços
Ainda façam o laço de um abraço

Enquanto eu sentir a brisa cortando o meu rosto,
As cercas continuarão transparentes
E a ânsia do vento rente,
Continuará a arrepiar minha pele

Se minha respiração se tornar ofegante
E a esperança parecer escorrer pelos cantos
Ainda naquele instante, hão de ouvir o meu canto

E se o cansaço, deixar o meu peito fraco
A esperança continuara transpirando,
E um suspiro continuará longe do meu fracasso

Mayara Floss

2 comentários:

  1. tem jeito pra poetisa hein Mayara!
    Muito bons teus textos..
    to meio sem tempo pra acessar o blog.. mas sempre que puder darei uma passada!
    Até mais!

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